Após o começo promissor, um direto e um jab certeiros no queixo que mandaram o adversário ao solo, o brasileiro quis fazer valer o instinto de finalizador nato ao invés de seguir golpeando o já trôpego oponente. Assim, cometeu o erro crasso de expôs o braço para Mir, já recuperado, encaixar uma kimura (chave de braço) e faturar a vitória.
Minotauro, literalmente, vendeu caro o revés, que configurou a primeira derrota por finalização da carreira. Bateu em desistência apenas quando o braço quebrou.
Só ele poderá dizer se o brio (ou teimosia) do momento falaram mais alto que a dor.
O brasileiro foi operado em Los Angeles, pelo mesmo médico que cuidou do joelho do canadense Georges St. Pierre, campeão meio-médio. Logo após o UFC 140, o presidente Dana White disponibilizou o jatinho particular para que Nogueira viajasse imediatamente aos Estados Unidos para cuidar da fratura.
Mir com a kimura encaixada |
Falar aqui que superação é palavra de ordem na carreira de Minotauro é bater na mesma tecla.
Recentemente, o lutador ficou um ano e meio parado em virtude de três cirurgias (joelho e quadril) e de todo delicado processo de recuperação. Mas deu a volta por cima e venceu Brendan Schaub no UFC Rio, em agosto deste ano (nocaute no primeiro round).
Agora, será novo exercício de paciência e vontade para o brasileiro novamente se recuperar. E a esta altura, a pergunta que fica, obviamente, é: ainda há tempo (e condições) para um novo retorno?
Retirado de Blog Casca-Grossa
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