Bom,já que falei um pouco sobre a Teoria do Caos,não poderia deixar de falar sobre o Efeito Borboleta,que é a parte mais conhecida e divulgada da Teoria do Caos(até mesmo por causa do filme).
Efeito borboleta é um termo que se refere às condições iniciais dentro da teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Porém isso se mostra apenas como uma interpretação alegórica do fato. O que acontece é que quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta.
Pois bem,vamos em frente.
Como eu já disse,o efeito borboleta é uma parte da teoria do caos,que se aplica em qualquer área convencional ou não,quer seja das ciências,engenharia,psicologia,humanas,exatas,enfim.Sendo assim,o efeito borboleta encontra espaço em qualquer sistema natural,ou seja,qualquer sistema que seja dinâmico,complexo e adaptativo.
O que isso quer dizer???
Vamos falar da parte que todos entendem.
Esse efeito como eu já disse em outra postagem,foi descoberto por Edward Lorenz,quando estava trabalhando em previsões metereológicas,ali,ele verificou que a influência gerada por pequenos dados iniciais inseridos em computadores numéricos para fazerem cálculos,poderiam gerar catástrofes futuras.
Por exemplo:
Em 19 de fevereiro de 1998, computadores do sistema de previsão de tempestades tropicais dos Estados Unidos diagnosticaram a formação de uma tempestade tropical sobre Louisiana em três dias. Sobre o Oceano Pacífico um meteorologista daquela agência descobriu que havia uma pequena diferença nas medições executadas, e que estas poderiam prever uma pequena diferença no deslocamento das massas de ar. A diferença foi detectada através de uma movimentação do ar em maior velocidade na região do Alasca. Em função das diferenças, houve uma realimentação de dados nos computadores, estes refazendo os cálculos previram que a formação da tempestade tropical em Lousiana não ocorreria, mas haveria sim a formação de um tornado de proporções gigantescas em Orlando, na Flórida, o que realmente ocorreu em 22 de fevereiro de 1998.
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